terça-feira, 30 de março de 2010

turismo alojamento e restauração

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terça-feira, 23 de março de 2010

MISTÉRIO NAS MORTES DE PORTO SEGURO,EDESIO LIMA É INOCENTE!!!




Bom dia,
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> A todos que tem interesse no assunto: A reportagem só vem reafirmar a nossa indignação pelos fatos ocorridos. A reportagem é de um jornal do Sul da Bahia do jornalista Olmiro Pautz (Diretor Geral do Jornal), o qual por conta própria vem fazendo o trabalho que deveria ser feito pelo MP.
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> Aos amigos que quiserem repassar e ajudar a divulgar o outro lado da moeda...
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> Morte dos professores: o mistério continua
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> Fonte: http://www.redetopatudo.com.br
> Blog:http://redetopatudo.com.br/zeninguem.php
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> Pelo diretor-geral, Miro
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> Lembram daquela antiga propaganda do Denorex, um shampoo anticaspa, com um cheiro danado de remédio? Parecia remédio, mas não era, dizia a propaganda. Daí o conhecido ditado popular “igual a Denorex, parece mas não é”.
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> O jornal Topa Tudo, seguindo sua trajetória em busca da verdade e fazendo valer a diferença e a distância que nos separa dos demais veículos de comunicação, que muitas vezes noticiam os fatos apenas e tão-somente de acordo com as versões que lhes são apresentadas, sem contudo empenharem-se no jornalismo investigativo e imparcial, e que deve caracterizar a arte de bem informar, abre suas páginas para registrar o grande mistério que, no nosso entender, ainda continua a pairar sobre o verdadeiro mandante, ou os verdadeiros mandantes, dos bárbaros crimes que ceifaram as vidas dos professores Álvaro Henrique e Elisney Pereira.
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> Tal qual o antigo Denorex, o falho, inconsistente e inconcluso inquérito policial que culminou na decretação das prisões do ex-secretário de Comunicação e Governo da Prefeitura de Porto Seguro, Edésio Lima, e dos PMs Sandoval, Rodrigues e Geraldo Caveirinha, segundo os advogados de defesa dos acusados e outros renomados advogados que tiveram acesso aos autos, poderá se transformar numa das maiores aberrações jurídicas já ocorridas no Estado da Bahia.
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> É preciso que desde já fique bem claro aos leitores incautos que não estamos aqui a defender e tampouco a acusar ninguém. Mas, da maneira como o inquérito foi concluído, todos os acusados, indistintamente, deverão ser postos em liberdade pelo Tribunal de Justiça brevemente, assim como também deverão ser absolvidos, caso sejam levados à júri popular.
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> Conhecimento de causa
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> Para que pudéssemos levantar as suspeitas que por ora o jornal se atreve a questionar publicamente, enfrentando inclusive o radicalismo daqueles que já prejulgaram e condenaram os acusados, bem como os argumentos de dois ilibados promotores e de um delegado de Polícia, é necessário dizer que nossa equipe de reportagem – em especial este diretor – mergulhou fundo no assunto, repassou o inquérito várias vezes, ouviu diversas pessoas envolvidas, e cruzou alguns dados e informações, para poder levar aos leitores nossas dúvidas sobre as possíveis falhas e contradições em seu conteúdo.
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> Afinal, como bem recomenda nossa profissão, não podemos nos deixar seduzir pelo atraente e encantador “canto da sereia”, e que pode, possivelmente, levar pessoas inocentes a pagarem pelo que não devem, ou, se elas realmente devem, pelo menos o inquérito não demonstra, o que, se mais provas não forem acostadas, acabará inevitavelmente na absolvição de todos os acusados. Pena que o espaço é curto para mostras todas as contradições, mas vamos às principais delas
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> Dúvidas
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> Em primeiro lugar, difícil para nossa reportagem imaginar que um ex-secretário, conhecido como um homem inteligente, experiente em negociações sindicais, e bastante articulado politicamente, tivesse se valido de três PMs para comandar as execuções, e que estes policiais, também bastante tarimbados em suas funções, tivessem repassado o crime de mando para um menino de apenas 21 anos, o Pequeno, motorista de Edésio, e que este, por sua vez, ainda, tivesse repassado a empreitada para outros quatro traficantes, sendo que um destes traficantes seria inimigo mortal do ex-motorista.
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> Sendo verdadeira a acusação feita pelo MP, Edésio ficaria refém, para o resto de sua vida, de pelo menos oito pessoas, ou seja, os três policiais, Pequeno e os quatro traficantes, hipótese pouco provável, ainda mais se considerando que a quebra de sigilo, por parte de qualquer um dos nove envolvidos, incluso aí Edésio, comprometeria irremediavelmente toda a administração do prefeito Gilberto Abade.
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> Outra acusação feita pelo MP e que, a princípio, não parece condizer com a realidade, é a de que o ex-secretário teria infiltrado os três PMs e Pequeno para formar uma quadrilha disposta a lesar a administração pública municipal.
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> A dúvida da reportagem: lesar como, se nem os PMs e tampouco Pequeno, como meros e simples seguranças e motorista, tinham acesso à máquina pública? Ademais, segundo informações colhidas por nossa reportagem, nem os PMs e nem Pequeno foram contratados diretamente pelo ex-secretário.
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> Mais uma acusação que suscita dúvidas à nossa reportagem seria a de que o ex-secretário, pessoa conhecida pela sua abstinência ao álcool, e avessa ao uso e ao tráfico de drogas, comandaria, junto com os acusados, parte do tráfico de drogas na cidade. A acusação, segundo a opinião de várias pessoas ligadas ao ex-secretário, parece pouco provável e convincente. Poderíamos até mesmo dizer inacreditável, sobretudo por parte daqueles que conheciam a conduta e o dia a dia de Edésio.
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> O e-mail de Álvaro
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> Quanto às supostas ameaças e o e-mail de Álvaro endereçado ao professor Euvadelis, mesmo sendo verdadeiro, este poderia estar sendo ameaçado por outras pessoas que se fizeram passar por integrantes do atual governo, no sentido de direcionar as acusações ao atual prefeito. É lógico que isso é apenas uma hipótese, mas que não poderia ser descartada por nossas autoridades.
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> Suspeitas descartadas
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> Segundo o depoimento de Elton Santos Carvalho, página 212 do IP, ele teria dito que, juntamente com um tal de Fabrício e um tal de Jão, o trio estaria fumando maconha quando Jão, com uma pistola na mão, teria garantido que havia matado o professor Álvaro porque este seria “safado e cabuete” (sic). Por que, se Jão confessou o crime aos amigos, ele não foi indiciado como um dos autores dos crimes? Só por que não foi localizado pela Polícia?
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> O cara que levou 12 tiros
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> Na página 258 aparece o depoimento do traficante Itamar Pereira Santos, e que levou 12 tiros de outros dois marginais. Nele, ele relata “que tomou conhecimento, em novembro de 2009, no bairro Campinho, que Pequeno, motorista de Edésio, teria contratado os pistoleiros Junior e Rodrigo Terceiro, e outros dois para participar da execução dos professores”;
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> Que no dia 10 de dezembro o declarante passou o dia todo conversando com Rodrigo Terceiro e que este estaria “apreensivo com os PMs Sandoval, Rodrigues e Caveirinha, mais um sargento do CTO, porque os policiais iriam se vingar da morte de Pequeno”., o que supostamente acabou acontecendo. (Excluindo, assim, a tese de queima de arquivo alegada pelo MP em relação às mortes dos professores, ou seja, se os PMs queriam realmente vingar a morte de Pequeno, não seria por queima de arquivo).
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> Atentado contra Itamar
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> Itamar também garantiu à Polícia que no dia 19 de janeiro estaria jogando dominó, na quadra ao lado do trailer de um tal de Aroldo, quando dois elementos apareceram anunciando um assalto e que estes dois elementos teriam lhe dado 12 tiros, esquecendo das demais pessoas, e que os dois meliantes fugiram. Além disso, Itamar fez uma série de acusações aos PMs, porém, não sobre as mortes dos professores
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> O depoimento mais importante
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> Por sua vez, o traficante Marcelo “Caolho”, na página 284, entre outras coisas, alega que: “ antes de ser assassinado, Terceiro havia lhe dito, por telefone, que havia matado Pequeno por conta de uma festa na Porto Magia, onde teria sido agredido por Pequeno, e que só não havia o matado porque estava desarmado no momento”. (Descartando, assim, a hipótese de queima de arquivo ou devido à divida pela execução dos professores)
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> A parte principal
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> Seguindo em seu depoimento, já na página 286, inquirido pela Polícia sobre a versão de que Pequeno teria contratado Rodrigo Terceiro (que apanhara de Pequeno e o havia jurado de morte), Junior e outros dois elementos para matar os professores, Marcelo foi incisivo ao dizer literalmente que “diz que tal hipótese não é verdadeira”
> Este termo de interrogatório foi prestado pelo traficante Marcelo ao delegado Evy Paternostro em 28 de janeiro, perante um escrivão, na 23º Coorpin, em Eunápolis.
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> O novo depoimento de Marcelo
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> Por incrível que pareça, apenas três dias depois, já no dia 01 de fevereiro, o mesmo Marcelo prestou termo de depoimento ao delegado Evy e ao delegado Rodolfo Figueiredo de Faro Barros, acompanhados pelo promotor João Alves Neto e pelo presidente da OAB/Eunápolis, Antonio Apostolo de Lima, onde o depoente mudou completamente sua versão, conforme consta na página 288.
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> Supõem-se que alguém o fez mudar de idéia dentro da delegacia, conforme alegam os advogados dos acusados. Que o leitor tire suas próprias conclusões.
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> Disse Marcelo “Que a respeito das mortes dos professores tem a dizer que é do seu conhecimento – desta feita afirmando taxativamente – que o responsável pela contratação dos assassinos dos professores foi Pequeno, a mando do secretário Edésio Lima .... Que não sabe informar quem foram os assassinos dos professores, sabendo que é gente do Mercado do Povo.” (quando os outros três acusados, fora Pequeno, moravam no Campinho). Que antes da morte dos professores foi procurado pelos PMs Sandoval e Rodrigues e que estes teriam um “serviço” para ele fazer. Que posteriormente soube, através de conhecidos seus, que o serviço seria a morte dos professores, mas, segundo comentários, Sandoval teria desistido por acreditar que ele não seria capaz de matá-los....”
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> Marcelo acrescenta mais: “sobre a morte de Pequeno tem a dizer que ela se deu por Rodrigo Terceiro, pelo fato de uma discussão ocorrida num evento na Boca da Barra, aproximadamente há 4 meses...; que Rodrigo teria jurado matar Pequeno onde o encontrasse, como de fato ocorreu em 06/12. (descartando, mais uma vez, a hipótese que queima de arquivo e mudando o local do desentendimento entre Pequeno e Rodrigo Terceiro, pois antes havia dito que tinha sido na Porto Magia e depois falou que foi na Boca da Barra)
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> A fuga do outro acusado
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> “Que Junior fugiu por acreditar que também seria morto pelos PMs, por ter dado fuga – de moto - a Terceiro... que posteriormente teve contato com Junior, pelo MSN, tendo o mesmo dito que não sabia que iria participar da morte de Pequeno, tendo o mesmo sido obrigado por Rodrigo... que a tentativa de homicídio contra Itamar – que levou os 12 tiros – teria sido realizada pelo assaltante conhecido por Capixaba – integrante da quadrilha do terno – juntamente com um menor de nome desconhecido, a mando de Rodrigues e Sandoval, pois o mesmo havia sido preso pelos policiais com maconha, negociou sua libertação com os mesmos e estaria devendo 5 mil reais a eles...”
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> Aberração
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> O que para a nossa reportagem não dá para entender, nos depoimentos de Marcelo, foram as bruscas mudanças em suas duas versões. Na primeira, ele inocenta completamente Pequeno e os outros quatro acusados de qualquer participação nos crimes dos professores, garantindo que esta hipótese não existiria.
> Apenas três dias depois, sabe-se lá por que, afirmou taxativamente que foi Pequeno quem mandou matar os professores, e, o pior, a mando de Edésio.
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> Dúvida: o que houve? Quem e a troco de quê o obrigou a acusar o ex-secretário e Pequeno como mentores dos crimes?
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> Um pouco mais sobre o inquérito
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> A princípio, não existem quaisquer dúvidas ao longo do inquérito de que a morte de Pequeno se deu por vingança feita por traficantes, assim como os 12 tiros sofridos por Itamar foram dados por assaltantes, supostamente a mando dos policiais acusados. Porém, nada a ver com queima de arquivo, com Edésio ou com o caso da APLB.
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> Denúncias anônimas
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> Adiante, seguem algumas denuncias anônimas, também, no entender da reportagem, irrelevantes, feitas por alguém ao site da Atlântica News, acerca de tráfico de drogas no Baianão e Mercado do Povo, com diversos traficantes e policiais envolvidos. Nada que possa realmente incriminar alguém, ainda mais sendo denúncias anônimas.
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> A defesa dos PMs
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> Contatado por nossa reportagem, o advogado Ricardo Pompal, que milita em Salvador, responsável pela defesa dos três PMs acusados, e que se encontram presos em Lauro de Freitas, afirma categoricamente que: “Tudo isso não passa de uma “estória da carochinha”, de uma farsa lastreada num frágil, contraditório e parcial inquérito. Foi criado um falso clamor público, mas que na verdade não passa de um clamor publicado, orquestrado por adversários políticos para atingir a atual administração”.
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> “O próprio delegado Evy, às folhas 356, oficiou ao MP informando que o inquérito não estava concluído e que o caso requeria novas diligências, mas, mesmo assim, os promotores, em busca de holofotes, exigiram o inquérito inconcluso e pediram as prisões. Meus clientes sequer foram ouvidos e não foram feitas as devidas acareações com os traficantes. Todos sabem que traficantes odeiam policiais. As falhas no inquérito são absurdas. Não há qualquer fato concreto, qualquer indício sério e idôneo nas acusações feitas pelo MP”, conclui o bacharel.
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> Reabertura do caso
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> Segundo informações extra-oficiais que nos chegam, diante das várias contradições e possíveis falhas no inquérito policial, o mesmo poderá ser reaberto nos próximos dias por decisão judicial. Acreditamos que é o mínimo que deve ser feito por nossas autoridades para que não pairem mais dúvidas sobre a participação ou não dos acusados nos crimes que lhe foram imputados.
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> De acordo com outra informação que nos chega diretamente de Salvador, todos os quatro acusados, ou seja, Edésio e os três PMs, deverão ser soltos nos próximos dias por ordem do Tribunal de Justiça da Bahia, uma vez que são réus primários, possuem residência fixa e, segundo seus advogados, não oferecem perigo no sentido de obstaculizar o andamento das investigações.
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> Caso fique comprovada a inocência dos mesmos, fica a pergunta: quem foram, na realidade, os verdadeiros assassinos de Álvaro e Elisney, e a mando de quem? Estas são perguntas que a sociedade espera ver em breve respondidas por nossas autoridades competentes
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> Mais informações podem ser obtidas no Blog do Zé Ninguém.
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sábado, 30 de janeiro de 2010

PAULO VENTURA UM EUCLIDENSE DE SUCESSO


Mestre Paulo Ventura
José Paulo da Silva Gonçalves Ventura, Mestre Paulo Ventura, nasceu no dia 02 de Dezembro de 1969, na cidade de Euclides da Cunha Bahia, Brasil.
O seu primeiro desporto foi o Karatê, que começou a praticar na mesma cidade onde nasceu, aos 08 anos de idade. Nesta mesma ele conheceu a capoeira e começou a pratica-la na rua, com os seus colegas. Somente no ano de 1986, ele começou a praticar a capoeira na academia do Mestre Marinaldo, já na cidade do Senhor do Bonfim; dai por diante ele não largou-a mais.
No ano seguinte, ele junto com os seus irmãos fundaram o Grupo de Capoeira Filhos do Sol.
No ano de 1990, saiu da Bahia, buscando novas ideias instalando-se no Distrito Federal, onde deu aulas de capoeira por dois anos e iniciou-se no Kickboxing.
Após esse período, partiu para o estado do Mato Grosso, cidade de Paranaíta, onde ficou apenas três meses. Logo instalou-se na cidade de Sorriso onde ficou até 2006. Viajou à Europa, actualmente encontra-se a residir em Portugal, onde se casou e tem expandindo o seu trabalho.
Na sua longa caminhada, Mestre Paulo, que nem sempre foi mestre, já foi aluno, já foi professor e já ganhou muitos troféus e medalhas não só na Capoeira como no Kickboxing.
Se formou Mestre em 2000 com o Mestre Carlinhos na Associação das Academias do Senhor do Bonfim na Baia,
Mestre Paulo Ventura é um verdadeiro campeão, e com certeza seu trabalho sempre será valorizado e jamais esquecido pelos seus alunos, mesmo que estes estejam longe.
"Capoeira para mim é a minha filosofia de vida, minha alegria, minha tristeza, a forma de fazer amigos e conhecer pessoas interessantes!
Capoeira é luta para quem quer lutar, dança para quem quer dançar, arte para quem quer ser artista, folclórica para quem quer vê-la folclórica. É um universo de arte, beleza e poesia, enfim... símbolo de liberdade de um povo forte. Entre nessa roda...Axé Capoeira!"
José Paulo da Silva Gonçalves Ventura[ Mestre Paulo Ventura ] Grupo de Capoeira Filhos do Sol
O grupo de capoeira Filhos do Sol teve o seu início no ano de 1987, na cidade do Senhor do Bonfim, Bahia, quem o fundou foi o Mestre Paulo, que na época era instrutor, juntamente com seus irmãos.
O grupo que começou em solo baiano se espalhou pelo Brasil inteiro, hoje ele está além da Bahia, no Mato Grosso, São Paulo, Pará e na Europa.
Mestre Paulo, Mestre Nelson Preto, Contra-Mestre Zanatta, Sucuri e Vareta, Instrutor Têra, Dólar e outros, são as pessoas de maior graduação do Grupo, que merecem enorme respeito. Assim como os Mestres, também os professores e instrutores têm desenvolvido um trabalho com capoeira em escolas e em academias na cidade do Senhor do Bonfim e região. Sucuri e Vareta têm vindo a dar continuidade a um bonito trabalho iniciado por Mestre Paulo, na cidade do Sr. Do Bonfim voltado para a educação e disciplina. Pois a capoeira mudou o seu sentido, os escravos usavam-na como forma de defesa, mas hoje deve-se usa-la como forma de educar-se, visto que a capoeira deve ser considerada cultura e história e não-violência.
É essa a filosofia do Grupo de Capoeira Filhos do Sol, ensinar para educar, disciplinar, ajudar no desenvolvimento social, intelectual, cognitivo e física dos atletas que praticam esta maravilhosa arte.
Juramento do Grupo Filhos do Sol
Meu Mestre: juro aprender a capoeira somente para minha defesa e só fazer uso dela quando a minha vida estiver em jogo. Covarde; Covarde não é aquele que evita o combate. Covarde é aquele que mesmo sabendo que é superior, luta e fere o mais fraco. Forte é aquele que vence sem lutar, mesmo possuindo o poder de vencer lutando. Vamos lutar para aprender e não aprender para lutar!
O Espírito da Capoeira
Conhecer-se e dominar-se, dominar-se é triunfar.
Sempre ceder para vencer.
Capoeira é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinaram, paciência para ensinar o que aprendeu e para acreditar naquilo que não compreende.
Quem teme perder já está vencido.
Somente se aproxima da perfeição quem procura com constância, sabedoria e, sobretudo, com humildade.
Saber cada dia um pouco mais e usá-la todos os dias para o bem é o caminho dos verdadeiros capoeiras.
Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito o teu primeiro progresso na Capoeira.
O corpo é uma arma, cuja eficiência depende da precisão com que usa a sua inteligência.
Praticar capoeira é ensinar a inteligência a pensar com velocidade e exactidão e, ao corpo, obedecer com justiça.
A fraqueza é susceptível, a ignorância é rancorosa, o saber é a força d compreensão; quem compreende perdoa.
O Homem que domina a sua mente jamais será escravo.
O que parece dificuldade constitui a chance do seu progresso.
Em tudo o que fizeres põe a tua esperança à frente:
Não temas as más-línguas.
Não esmoreças, sorri sempre.
Faz-te forte e vencerás.

O BÊBADO E O EQUILIBRISTA



“Toma, se vira”, ouviu Ronivaldo há cerca de dois anos, no dia em que recebeu da mãe a Honda 2003 comprada de segunda mão. Carregando porco, bujão de gás, cachorro, caldeirão de milho e galinha, ele segue a recomendação materna: ganha cerca de um salário mínimo como mototaxista na cidade de Euclides da Cunha, 54 mil habitantes, Sertão baiano.“Mas o pior de carregar é bêbado e bode”, conta, à bordo de sua Honda 2003, uma entre as centenas de motocicletas que circulam no município. Equilibrando-se para não machucar moto, cliente e, claro, ele mesmo, Ronivaldo vai em vem pelas ruas sem usar capacete e exposto a situações
para além das pitorescas: também tem gente que sobe na garupa transportando drogas ou que tem como único objetivo roubar o veículo. “Se a polícia pega alguém carregando tóxico, a gente levando, vai todo mundo preso, é como se o motoboy também fosse cúmplice”, conta. O problema é saber o que vai na sacola do cliente.
As corridas, na área urbana, custam R$ 1,50, mas o preço sobe se o destino for outra cidade (como Canudos, perto dali). O sábado, dia de feira, é mais lucrativo, muito embora a insistência do povo em carregar dez sacolas na pobre Honda seja um problema para Ronivaldo. “É melhor pegar a motocarrocinha”, explica,
referindo-se ao veículo disputadíssimo, porque mais raro. Passa mais tempo na labuta do que na época da roça, quando trabalhava com os pais: começava às 7h da manhã e só parava ao meio-dia para almoçar. Voltava às 14h e ficava até umas 17h. Cultivavam feijão, milho, mandioca. Ronivaldo, agora trabalhando o dia todo, sem tempo para almoçar ou namorar, prefere assim. Olha para o caderninho da repórter e faz questão de sublinhar: “Quem planta na roça são eles, eu não.” Entre os rapazes de empresas como a Motogaroto, Motomania e Motovital, Motobelavista e Motocidade, adubar terra e curar planta atacada por bicho é coisa do
passado. Apesar dos bêbados e dos bodes, melhor a jaqueta preta de napa e o capacete.